Biologia
- Sobrevivencia e fontes de inóculo
Olpidium brassicae produz estrututras de resistencia ou clamidósporos que garantem a sua sobrevivencia durante vários anos no solo e nos detritos das plantas (figura 1). Também pode sobreviver em vários hospedeiros.
- Penetração na planta e invasão
A contaminação ocorre através de zoósporos uniflagelados, produzidos por esporos em repouso ou esporângios. Eles são atraídos para se hospedarem nas raízes, encistam na superfície e penetram diretamente nas células. Ali, o fungo produz um ou mais esporângios agregados que formam zoósporos, garantindo assim a contaminação secundária.
- Disseminação do patógeno
Os zoosporos são liberados fora das células da raiz através dos tubos de saída. Uma vez na fase aquosa do solo ou na solução nutritiva, um flagelo permite que eles se movam e se espalhem para outras plantas. O Olpidium brassicae é provavelmentedisseminado pela poeira do solo, plantas e água contaminada.
- Condições favoráveis para o desenvolvimento de fungos
O Olpidium brassicae é perfeitamente adaptado à vida aquática e está se espalhando rapidamente em cultivos hidropônicos. Ele cresce bem em temperaturas entre 10 e 16 ° C.