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Lesões químicas

 

Alguns pesticidas aplicados acima da dose recomendada e  em más condições ambientais ou introduzidos inadvertidamente podem causar lesões químicas, incluindo alterações no hábito vegetal e no formto da folha. Podem ser observados os seguintes sintomas:

- crescimento da planta  fica completamente comprometido ou o desenvolvimento é muito lento, as plantas têm aparência atrofiada (figura 1). Os internodios são muitas vezes mais curtos (ethofumesate, glifosato ...);

- distorção mais ou menos marcada e/ou curvamento de folhas mais jovens que às vezes são mais curtas e grossas com nervuras em relevo (carbetamida de pendimethalina ...) (figura 2);

- folhas jovens afiladas, amarelando e necrosando em algumas partes da lamina, causando deformação (figura 3);

- enrolamento de folha (forma de colher);

- enrolamento  de lamina inteira (figura 4);

- espessamento e enrolamento do caule, e às vezes inchaço (figura 5)

- as margens de lamina podem ficar ligeiramente serrilhadas  (figura 6), enroladas ou irregulares, devido à absorção de pesticidas, ou lesões foliares em áreas de folha onde o pesticida tende a se acumular (figura 7). Os tecidos de folhas alteradas são muito menos elásticos, resultando no desenvolvimento distorcido das folhas, quepodem enrolar-se ou apresentar uma lâmina abnormalmente cortada.

Herbicidas mais propensos a produzir esses sintomas são hormônios como

2,4-D, dicamba, picloram...

  • As seguintes perguntas devem ser feitas:

- Você já tratou com um herbicida perto do seu campo de tabaco?

- Você enxaguou bem o equipamento de tratamento? 

Tenha cuidado porque a  água de irrigação pode estar contaminada com um herbicida, e seus resíduos podem ter persistido no solo.

  • O que fazer depois da lesão química?

     Embora não haja um remédio rápido para esta situação, os seguintes procedimentos devem ser adotados:

- determinar precisamente a origem da fitotoxicidade;

- prevenir que isso aconteça novamente;

- não remover as plantas imediatamente, cultivá-las normalmente e observar sua evolução. Estaúltima recomendacaodepende principalmente da dose e persistência do produto usado

Last change : 03/14/22
Phytotoxicite-36-2
Figure 1
tabac098
Figure 2
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Figure 3
tabac100
Figure 4
Phytotoxicite-36
Figure 5
Phytotoxicite-36-3
Figure 6
tabac109
Figure 7