Olpidium brassicae (Woronin) P.A. Dang. (1886)
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- Nomes em ingles: Olpidium Seedling Blight, Root Burn Disease
Não há dúvida de que Olpidium brassicae esta globalmentedistribuido. Atualmente não é considerado um patógeno grave do tabaco, pois afeta principalmente as plantas em viveiros e seus surtos são relativamente raros. O desenvolvimento dos métodos de sementeira flutuantes pode alterar esta situação, pelo menos em alguns países de clima temperado. Na França, onde essa técnica é bastante popular, o fungo pode ser observado nas raízes das mudas com (figura 1 e 2) ou sem sintomas radiculares (ver ficha informativa sobre damping -off).
Este fungo também é vetor de vários vírus do tabaco (TNV Tobacco necrosis virus e TStVTobacco stunt virus) e de outras plantas, como alface (LBVVLettuce big-vein virus) e Cucurbitaceas (TNV Tobacco necrosis virus). Atualmente, as espécies que infectam as crucíferas são chamadas de Olpidium brassicae, enquanto as espécies infectantes de alface agora são chamadas de Olpidium virulentus. Olpidium bornovanus tem sido relatado em melões e algumas plantas ornamentais. O patógeno do tabaco ainda é considerado como O. brassicae.
Figura 1 | Figura 2 | Figura 3 |
Outros Chytridiales (figuras 1 a 3), às vezes acompanham a "perda de raízes" observada em sementeiras flutuantes. Eles são observados sozinhos ou com Olpidium brassicae nos tecidos da raiz. Sua identificação não é fácil. As estruturas observadas nas células do tabaco ou próximas a elas são semelhantes àquelas que indicam a presença de Rhizophydium spp. ou outros fungos aquáticos. Alguns deles já foram observados nas raízes de várias espécies de Nicotiana, especialmente no tabaco: Lagena radicicola Vanterpool & Lindergham e Rhizophydium graminis Ledingham.
A patogenicidade destes fungos no tabaco não está claramente definida. Eles são parasitas de plantas fracas? Eles ocorrem como saprófitas, aqui considerados como indicadores biológicos de um determinado estado do sistema radicular?